domingo, 5 de janeiro de 2014

3. Série Colômbia - Zipaquirá, a cidade histórica (uma delas)

Zipaquirá foi, como toda a Colômbia, uma cidade surpresa.
Mas desta vez, os motivos foram bem diferentes.
Haviam-nos dito que lá havia uma Catedral de Sal. Já tinha ouvido falar nessa Catedral e já a descrevi no post anterior - esperam que tenham lido.
E como parte do passeio, compramos, além do Caminho do Mineiro, o retorno ao centro da cidade utilizando o trem - trem de rodas e pneus normais. Mas divertido da mesma forma, como apito e aberto dos lados para podermos ver, fotografar e interagir com as pessoas locais. Aliás, muito divertido. A impressão nítida é que todos estão acostumados a ver turistas passeando mas que todos são como uma novidade a parte. Todos olhavam, riam, se admiravam e até saudavam.
No final do passeio, fizemos uma parada na Praça da Matriz, tiramos várias fotos e fomos almoçar por ali perto, ainda na parte histórica. 
Chegamos de ônibus desde Bogotá para passar o dia, já que Zipaquirá fica a apenas 50 km de distância da capital e ir de ônibus significaria viver um dia como qualquer cidadão colombiano. Aliás, a melhor opção para nós naquele momento. Fomos uma atração o tempo todo. 
Lembre de uma coisa - diga sempre que é brasileiro - todos ajudam na hora.

Sugestão - http://diariodemochileirojr.blogspot.com.br/2011/05/zipaquira-1-maravilha-colombiana.html

Igreja 
Chegamos em Zipaquirá em um dia de chuvisco, meio frio, meio caloroso. Como não sabíamos qual roupa usar, nada melhor do que levar de tudo. Eu tinha aquelas capas de chuva transparentes que se usam muito em Gramado - terra também chuvosa. Trouxe de lá. Santa solução. Minha amiga Ana - Ana também - estava de guarda-chuva.
Praça principal e Prefeitura
Catedral de Zipaquirá e Praça Principal


Zipaquirá - significa "terra de Zipa" líder indígena muisca - é uma das cidades mais antigas da Colômbia - sua história antecede a época da conquista dos espanhóis. Tem cerca de 100.000 habitantes e o que se espera é uma cidade bem menor, mas Zipa, como a chamam, tem diversas atrações, dentre as quais prédios coloniais, a Igreja Matriz imponente, parques, museus e restaurantes com comidas típicas. Mas cuidado - nem toda a comida típica pode ser convidativa.

A temperatura de Zipa é baixa - de 8 a 20°C durante o ano. Região cercada de morros e montanhas, bosques e sua altitude - mais alta que Bogotá - faz o clima ser de montanha. Assim como Bogotá e toda a Colômbia, a proximidade do Equador faz o clima ser estável e regular durante o ano, sem muitas diferenças entre verão e inverno.


Vista de Zipa desde a mina de sal

Trem descendo da mina de sal indo para a cidade - citytour
Trem entrando na praça

Curioso no passeio de trem pela cidade de Zipa

Rua de Zipa
Museu Arqueológico
"Balcões" na Praça da Matriz


Padaria - pena não ter podido entrar
Senhor típico, com seu poncho contra o frio
Estação ferroviária La Sabana, de onde chegam trens de Bogotá, reformada recentemente.
Ruas de Zipa
Ruas de Zipa
Infelizmente, estas são cenas que se repetem em todos os lugares onde vou.
Mas as pessoas também estão por todas as partes
As crianças continuam brincando e se divertindo nas praças
Zipaquirá merece uma visita com calma.
Como era um dia de chuvisco constante, almoçamos com calma num restaurante típico. Tentamos entrar em um com comida bastante original, mas não deu certo. Como nutricionistas, não resistimos a falta de higiene aparente. Fomos a um mais "aparentemente" incrementado, para não termos problemas posteriores. 
Ao sair de Zipa, nova chuva - agora mais forte - abre o guarda-chuva, coloca a capa de plástico e ... pernas pra que te quero. Retomamos nosso caminho, o mesmo de vinda, e subimos no primeiro ônibus rumo a Bogotá.
Mas como estava tudo muito bom, lógico que alguma surpresa nos esperava. 
Eu cochilei no ônibus mas sem antes pedir ao cobrador para nos avisar onde era o terminal. Mas errei feio - não tínhamos que descer no terminal - e sim bem antes.
Ah, como boa viajante experiente, lembrei que tínhamos que descer perto da Calle 100.
Foi o que nos salvou. A Calle 100 estava logo ali. Ai, percebi como colocar números nas ruas ficava fácil para cada um se orientar. E pra que servem os taxis? Ainda mais na Colômbia, que são baratos demais para nós. Chegamos em casa e já era noite. 
Boa foi a notícia que naquela noite íamos conhecer o famoso bar "Andrés, Carne de Rés". 
E que noite......... 


PS. - Gostou do post, das fotos? Deixe sua opinião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário